quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Chapeuzinho Vermelho como você nunca viu

Quem tem medo do lobo mau, lobo mau?
Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar estes doces para vovozinha...
Eu sou o lobo mau, lobo mau...




Isso parece familiar, né? Já ouvimos essas cantigas quando crianças, estou certa?
O lobo, a Chapeuzinho, a vovó e o lenhador, personagens que fazem parte do imaginário infantil.

Quantos livrinhos nossos pais e profs leram sobre ela para nós, quantos CDs ouvimos com a historinha na escola?

Vocês lembram de quando ela saiu das ilustrações direto para as telas do cinema?


Eu não tenho essa recordação clara,
mas já vi muitos desenhos e o que mais
ficou na lembrança foi o
divertidíssimo “Deu a Louca na Chapeuzinho”.

Agora vi “A Garota da Capa Vermelha” e fiquei surpresa com a releitura desse conto. Adorei!

Tudo acontece na Idade Média em torno de uma história de amor, na qual Valerie (Amanda Seyfried) é o centro. Apaixonada por Peter (Shiloh Fernandes), ela tenta lutar contra a vontade dos pais que querem que se case com Henry (Max Irons), um rapaz rico. Então, o casal planeja fugir para poder viver essa paixão, mas a irmã de Valerie é assassinada pelo lobisomem, que há anos aterroriza vilarejo, e os planos mudam.

Muitos mistérios giram em torno da trama e um clima de suspense paira na telinha, o que torna tudo mais interessante. Vale a pena ver!

Vocês já pararam para pensar que de onde vem esse conto tão antigo e vários outros que já lemos ou ouvimos por ai? Onde está a origem dos contos de fadas que já renderam tantos livros e bilheterias para o cinema?

Resumindo, a origem dos contos consagrados como “contos de fadas” data do século XVII, época em Charles Perrault reuniu uma coletânea das lendas e contos folclóricos da Idade Média, os quais se destinavam a adultos e não a crianças.

Em suas versões, Perrault criou um modelo diferente para as histórias, que eram contatas originalmente pelos criados, os quais narravam os contos para a burguesia e assim iam se perpetuando.

Como burguês, Perrault desprezava essas crenças e mitos do povo. Em função disso, suas versões foram elaboradas retratando um certo sarcasmo aos aspectos populares. Ele dirigiu os contos aos interesses da burguesia, ou seja, não foi o autor, ou criador das histórias, apenas fez adaptações dessas lendas populares conforme o gosto da classe burguesa.

Dessa forma, Perrault se consagrou, especialmente quando lançou o conhecido conto “A Chapeuzinho Vermelho”, o qual tinha uma função pedagógica, um princípio moralizante que não existia na cultura oral popular que deu origem à história.

Vários anos depois, os irmãos Grimm escrevam novas
versões dos contos, tornado-os ainda mais conhecidos e trazendo mais elementos fantasiosos.

Desde a origem, os contos de fadas vêm se perpetuando, passando de gerações para gerações, significando e (re)significando para crianças, jovens e adultos de vários idades e classes sociais, tanto em forma de livro quanto em filme.

Entre o “era uma vez” e o “viveram felizes para sempre” vive-se o campo da fantasia, do imaginário e da luta pelo significado.

Curioso né?
Bem, após esse breve resgate histórico, vou ficando por aqui!
Vejam “A Garota da Capa Vermelha”. Vocês vão adorar!

Grande abraço

Mariana de Oliveira Wayhs – Publicitária
mawayhs@unicruz.edu.br

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O ensino superior como fator de sucesso profissional

As constantes transformações no cenário mundial têm influenciado de forma marcante a sociedade, tecnologia, economia e os negócios, exigindo que as organizações se adaptem a essas alterações e repensem estratégias para sustentar vantagens competitivas. Essas incertezas e mudanças significativas impactam também o mercado de trabalho e as características buscadas nos profissionais, pois esses precisam dar conta dessa nova realidade que se apresenta. Isso faz com que as formas de seleção de pessoal alcancem papel de destaque, pois as pessoas estão no centro das atenções, já que suas habilidades são o diferencial nas empresas e a condição essencial para o sucesso das organizações.


O profissional deve agregar valor ao trabalho que desempenha, com agilidade nos processos e qualificação profissional. Aquele projeto de vida tradicional onde a maioria das pessoas buscava fazer um curso superior para arrumar um bom emprego, se aposentar e aproveitar a vida, é modificado por um modelo onde os conhecimentos tornam-se obsoletos rapidamente, e a atualização e constante busca de conhecimento é imprescindível. O diploma universitário é um primeiro passo de uma trajetória de muita dedicação e estudo para se alcançar êxito profissional e destaque no mercado de trabalho atual. Quem trabalha com seleção de pessoas encontra, por vezes, uma realidade de elevados números de pretendentes cujas capacitações não atendem as exigências da vaga pretendida. Mesmo com relevantes taxas de desemprego, os profissionais carecem de aperfeiçoamento técnico, tornando a formação profissional ainda mais importante e fator determinante para o alcance de posições significativas de carreira.


Além da formação teórica é necessário que o profissional busque meios de vivenciar os conhecimentos adquiridos de maneira prática. Isso requer um posicionamento pró-ativo do estudante na busca de leituras, participação em seminários da área, ampliando assim o acesso às informações. Nesse sentido, a experiência de estágio também vem de acordo com essa idéia, refletindo um desafio para as instituições de ensino que devem estar sempre focadas na preparação do acadêmico para o mercado de trabalho.


Além das oportunidades oferecidas ao acadêmico, a possibilidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula vai depender de suas características pessoais, que também devem ser desenvolvidas. Qualidades como comunicação, flexibilidade, relacionamento interpessoal são cada vez mais valorizadas, além de um profissional comprometimento não apenas com seu resultado individual, mas sim com o resultado comum da organização. Quando ocorre um processo seletivo é importante lembrar que o entrevistador tem em mente um cargo em questão, com requisitos previamente delimitados. Portanto, se você não for escolhido, não quer dizer que está despreparado, mas sim que suas características não estão de acordo com as buscadas para preencher a vaga em questão. Disso depende o sucesso de uma organização na gestão de seus talentos: combinar competências com funções afins. Para finalizar, fica a dica: o melhor conselho é ser sincero, de nada adianta ser selecionado para um cargo que não tenha nada a ver com você. E o fundamental: nunca descuide de sua qualificação, pois são valores que só contribuirão para seu crescimento como pessoa e como profissional.


Um abraço e até mais.

Adriana.