sexta-feira, 26 de julho de 2013

Doce vingança de João e Maria

A escolha de uma literatura que desperte a curiosidade, a imaginação e a sensibilidade da criança é fundamental para sua educação. Nesse sentido, defendo a importância dos contos de fadas na formação do sujeito, pois avalio como leituras saudáveis para o melhor entendimento do mundo.



Bettelhiem (1996, p. 14 - 15) afirma que:
[...] a mensagem que os contos de fadas transmitem à criança de forma múltipla: que uma luta contra dificuldades graves na vida é inevitável, é a parte intrínseca da existência humana – mas que se a pessoa não se intimida mas se defronta de modo firme com as opressões inesperadas e muitas vezes injustas, ela dominará todos os obstáculos e, ao fim, emergirá vitoriosa. [...] A criança necessita muito particularmente que lhe sejam dadas sugestões em forma simbólica de como ela pode lidar com estas questões e crescer a salvo para a maturidade. [...] O conto de fadas [...] confronta a criança honestamente com os predicamentos humanos básicos.

            Nesse sentido, acho ótimo o fato de o cinema estar apostando em releituras fantásticas desses contos. Além de proporcionar momentos de diversão, os filmes despertam a curiosidade em relação a eles, levando o espectador à leitura ou recordação dela.  
Eu não perco essas versões. A última que tive acesso foi João e Maria: Caçadores de Bruxas. Que visão interessante desse clássico! A aventura toma conta da telinha, despertando diferentes sensações no espectador: percepção de intertextos, surpresa com a dinâmica diferente da história, falta de fôlego frente a tanta aventura.
           Vale a pena conferir. Adoro literatura na telinha! E você?
Abraço
Mariana de Oliveira Wayhs – Publicitária
mawayhs@unicruz.edu

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Futebol ao Sol e à Sombra: uma metáfora da vida



Futebol é o esporte mundial. Sim, não podemos negar que futebol é relevante em (quase) todas as partes do globo terrestre. Nos lugares mais remotos, encontramos crianças correndo atrás da bola: nas favelas brasileiras, em regiões áridas da África e até mesmo na zona de guerra na Faixa de Gaza.  Um esporte que há mais de 150 anos desperta fascínio e paixão inexplicáveis. O futebol nasceu para ser um esporte global, pois em campo jogadores de diferentes origens falam uma só linguagem: a linguagem da bola.
Mas no século XXI o jogo é o que menos importa no espetáculo futebolístico. Futebol virou sinônimo de negócios que movimentam bilhões no mundo todo. “A história do futebol é uma jornada que vai do prazer ao dever”, define o escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor do livro Futebol ao Sol e à Sombra. Escritor de clássicos da literatura latino-americana, como O Livro dos Abraços e o histórico-político As Veias Abertas da América Latina, Galeano resgata e reflete sobre o sentimento que envolve o futebol entre os povos.
A cada texto, Eduardo Galeano traz uma visão intimista sobre o mundo do esporte bretão: a figura do craque, a paixão do torcedor, os heróis e os vilões: cada pequena história é usada para revelar os inúmeros teatros dentro do “Grande Teatro”, que acontece nos limites do “retângulo da grama verde”. A principal característica de Galeano é o olhar social que impõe em suas obras. Em Futebol ao Sol e à Sombra não é diferente: por trás de grandes jogadores há um drama humano (o texto sobre Garrincha, por exemplo, é tocante), e ao redor de partidas históricas há um contexto social, político e econômico.
Futebol ao Sol e à Sombra não é uma leitura exclusiva para os aficionados por futebol. O livro oferece a todos uma oportunidade para refletir sobre os rumos da civilização ocidental. A história de cada Copa do Mundo serve de pano de fundo para revelar injustiças sociais, opressão e jogos políticos que não estão registrados na história oficial. Ao mesmo tempo, o contexto social é pano de fundo para apresentar uma visão humana e poética sobre as Copas.
O grande teatro do futebol é alimentado por uma paixão  que não precisa ser explicada, pois, já diria um grande filósofo (Kierkegaard), que sentimentos não precisam de porquês. Futebol ao Sol e à Sombra revela que o fascínio da humanidade pelo épico continua vivo e faz do futebol uma metáfora da vida.
Davi S. Pereira
Acadêmico de Jornalismo-Universidade de Cruz Alta

terça-feira, 23 de julho de 2013

A ideia inicial vingou

Pensei em conversar com vocês sobre um assunto que julgo muito importante para a vida de qualquer pessoa: a relação de amizade que conquistamos em nossas vidas. Mas depois parei e resolvi abordar outro aspecto que também acho pertinente para esta fase da adolescência, os apelidos e o bullying. Foi quando no domingo à noite, depois de ler inúmeras mensagens no Facebook, resolvi dar o braço a torcer e apostar na minha primeira ideia, falar sobre a relação de amigos e a importancia da amizade na vida das pessoas.

No sábado, dia 20 de julho, celebramos o Dia do Amigo. A data é mais conhecida no Brasil, Uruguai e Argentina. Aqui em nosso país parece que as pessoas resolveram incorporar a data e celebrar a amizade. Mas o que pergunto é até que ponto estas manifestações de carinho são realmente verdadeiras? Refiro-me às virtuais e às não virtuais também.

Quando somos jovens a tendência é termos uma relação de amizade com quase todas as pessoas que nos rodeiam. Com o passar dos anos essa tendência, se é que podemos chamar assim, vai se afunilando e ficamos mais seletivos para as amizades. Na vida adulta isso se torna bem mais seletivo justamente porque a vivência nos dá o conhecimento necessário para escolhermos os amigos que estarão ao nosso lado. Ter amigos, verdadeiros, é a melhor coisa que pode acontecer nas relações.

Porém, não podemos ter a ilusão de que todas as pessoas que passam por nós são boas, sinceras e de caráter irretocável. Em qualquer fase da vida vamos nos deparar com pessoas falsas, mentirosas e que não medem esforços para nos prejudicar.

Minha intenção é fazer com que vocês reflitam sobre estas questões e comecem a observar mais as pessoas ao seu redor. Tipo assim! Mineirinho,  o caladinho. Façam o exercício e vejam se vale a pena. Mas não esqueçam, aonde vocês enxergarem sinceridade, cumplicidade e troca está a amizade.

Até a próxima!

Luciane Dal-Soto – Jornalista

Inscrições para o Desafio Papo Cabeça 2013 foram prorrogadas até 07 de agosto

     A Comissão Organizadora prorrogou o prazo para a inscrição de equipes no Desafio Papo Cabeça 2013. A data final agora é 07 de agosto. Em sua 3ª edição o Desafio Papo Cabeça da Universidade de Cruz Alta 2013 vai distribuir mais de 240 prêmios, entre tablets, dockstations, projetores multimídias, sons portáteis, pen drives, mochilas, e uma biblioteca digital móvel.
    A competição está organizada em duas etapas: 1°) as equipes competirão a partir do blog do Desafio Papo Cabeça (desafiopapocabeca.blogspot.com), por meio de quiz e produção de vídeo; 2°) as oito equipes que melhor pontuarem na fase on-line seguem para  fase final, de gravação dos programas na Unicruz TV. As que não se classificarem seguem em uma Faixa Extra, que também dará prêmios, com jogos on-line e campanha de acesso aos vídeos produzidos.
     Para se inscrever as equipes precisam, primeiramente, de autorização da Escola a qual representarão. Cada uma pode ter até 30 integrantes, sendo que o número mínimo é de 21 (20 alunos e um professor), destes, obrigatoriamente 15 devem ser terceiranistas, os demais podem ser do 1° e 2° anos do Ensino Médio.
     Informações sobre todo o regulamento estão disponíveis no blog (desafiopapocabeca.blogspot.com) ou também podem ser obtidas pelo telefone (55) 3321 1552.