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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Na minha estante

Queria que meus amigos fossem parte de uma rara coleção de miniaturas em minha estante. Nela eu colocaria os mais importantes e amados, estariam sempre ali, por perto, ao meu alcance. Eu poderia cuidar, fazer companhia e ajudar quando lhes faltasse força. Eu estaria sempre por perto, zelando por minha coleção de bens preciosos.

E eles estariam ali, prontos para um abraço, uma conversa a toa ou um conselho na hora certa. Eles seriam sempre presença, nunca saudade. Minha estante seria grande o bastante para caber os amigos de todas as cidades, idades, particularidades e porque não maldades?

Caberia todos os que estão no meu coração. E eu poderia sair e, quando voltasse, eles ainda estariam todos lá, onde deixei. Apesar de saber que é inevitável, ainda me dói ver eles saindo da estante sem que eu esteja indo junto.

Camila Bitencourt
Núcleo Integrado de Comunicação
Universidade de Cruz Alta
Ramal - 2546

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Queira o bem, o resto vem!

Eu acredito tanto na força do pensamento. Acho que quando a gente pensa e sente o bem ele acaba voltando. em dobro, triplo, infinito...

Sei que nem sempre dá para sorrir para as pancadas da vida. Tem coisa que é difícil de engolir, tem ferida que arde, tem cicatriz que incomoda, tem machucado que custa a sarar, tem incomodação que tira a gente do sério. Mas tudo tem jeito, entende? Sempre dá para encontrar aquela luzinha lá no fim do túnel.

É claro que muitas coisas não estão em nossas mãos e sei, sei mesmo, que isso é uma grande chatice. Mas a solução não é entrar em desespero, não é derramar um riacho de lágrimas, não é ficar impaciente, nem é dar corda para a insônia...

Tenho a péssima mania de querer que tudo se resolva num piscar de olhos e não é todo dia que é fácil. Certas coisas levam tempo, não são a jato, precisam de empenho, esforço, decisões. E a vida, meu amigo, é de quem batalha, não é de quem espera que uma graça aconteça todo santo dia.

 Desistir do que foge do seu alcance não é covardia. Se você procurar dar o máximo de si em cada situação e, mesmo assim, o negócio emperrar, se a chave não girar, se a mula não andar, se vaca ir para o brejo, simplesmente deixe ela ir. Deixe. Largue de mão, pois às vezes a vida precisa mesmo virar do avesso.

Não tente impedir que o mundo desabe. Deixe ele desabar, deixe os caquinhos se espatifarem no meio da sala, deixe o gelo derreter, o bolo desandar, a canoa virar. E aprenda que muitas vezes o importante é se deixar desconstruir para depois fazer as coisas de outro jeito, mais fortes e melhores.

 Abraço

 Camila Bitencourt

quarta-feira, 3 de julho de 2013

De volta ao começo...

Quem nunca desejou voltar no tempo? Ou quem nunca sentiu falta dos tempos de criança?
Eu tenho saudade do tempo que tomava banho e gritava: Mãe! É pra lavar o cabelo? Do tempo que eu só tinha que levantar cedo pra assistir meus desenhos com minha coberta no sofá. Do tempo que minha mãe gritava: Vem comer, se não vai esfriar (isso ela faz até hoje). Ela dizia que se fosse uma boa menina, no Natal ganharia um presente de um tal de Papai Noel. Naquele tempo, não me preocupava com gente falsa, porque meus amigos imaginários nunca me fariam mal nenhum. Nessa época, a maior dor que eu tinha era nos joelhos ralados ou quando arrancava a tampa do dedão correndo por aí.
As crianças de hoje tem tanta pressa em crescer e se tornarem adultas. Daí eu me pergunto: por quê? Hoje nem adolescente sou mais, já sou bem adulta, mas queria poder ser criança de novo. Bom seria se tudo voltasse, mas o tempo não volta!

Essa é uma historia minha. Mas, tenho certeza que muitos podem se identificar.

Camila Bitencourt