sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Hoje a dica é uma viagem por um universo que permite transitar por diversos espaços, culturas. Permite a vivência de realidades distantes, confronta a nossa vida com outras, bem diferentes ou, às vezes, semelhantes.
 
Hoje eu proponho mais uma viagem por uma produção cinematográfica, baseada em fatos reais, que mostra uma face fundamental do cinema, o poder de denunciar coisas terríveis que acontecem pelo mundo.

O filme em pauta leva o título Redenção, que traz a trajetória de Sam Childers, ex-motoqueiro e traficante que acaba convertendo-se ao Cristianismo e modificando completamente o sentido de sua vida. Ele aceita o chamado para uma missão de paz no Norte da Uganda e Sudão do Sul e lá encontra o verdadeiro propósito de sua existência: lutar para libertar as crianças aprisionadas pelo ditador Kony e seu exército, acusado de repetidas atrocidades contra civis na África.

Sam e esposa fundam o orfanato na zona de Guerra do Sudão, no qual abrigam centenas de crianças resgatadas. Essa luta continua até os dias atuais.

Vale a pena ver, pensar e refletir sobre como é possível modificar realidades e lutar por justiça.

Um ótimo final de semana a todos!

Abraço

Mariana de Oliveira Wayhs – Publicitária

terça-feira, 31 de julho de 2012

Ganas de vivir


Em tempos de Coxilha Nativista, este grande evento que Cruz Alta sabe fazer com maestria e que abarca o melhor da música nativista do Rio Grande do Sul, recorro a um músico gaúcho que, assim como eu, nunca deve ter montado num cavalo nem vestido uma bombacha. Wander Wildner, no entanto, já fez uma milonga, “Amigo punk” – urbana e debochada, mas ainda assim uma milonga. E ele é adepto dos violões e, volta e meia, também das gaitas, embora musicalmente viaje mais: México, Berlim, depois o retorno ao pampa. Um gaúcho viajante, um hippie punk rajneesh, pero um gaúcho.

Wander é o cara que não consegue ser alegre o tempo inteiro, que tem uma camiseta escrito “Eu te amo”, que queria morar em Beverly Hills, “numa mansão de um milhão e quinhentos mil”, que vai se entorpecer bebendo vinho e seguir só o seu caminho, mas que também quer “embebedar o medo de arriscar e navegar em mares de cerveja”. O bardo gaúcho também acredita em milagres e tem ganas de vivir:
“Caminhando pela vida eu vou
Caminhando pela vida eu vou
Pensando num amor
Em busca deste amor
Com a ilusão de ver
A minha vida florescer”

Wander Wildner, dentes tortos, tem razão. É impossível viver sem ganas de vivir. E está dado o recado.

P.S.: Gente boa, o Wander disponibilizou sua discografia para download gratuito. Confere lá: http://www.wanderwildner.com.br/

Um grande abraço a quem fica!