sexta-feira, 15 de junho de 2012

E aí pessoal!

A dica para o final de semana é o riso! Isso mesmo!!!! Boas gargalhadas para aliviar o cansaço e retomar as energias. O cinema é mestre nessa arte. Quantos filmes de comédia trazem momentos inesquecíveis de pura alegria e descontração?

Vamos relembrar alguns deles?

Com essa lista é impossível ficar de cara amarrada:
- Os Deuses devem estar loucos I e II;
- Crazy People;
- Cegos, Surdos e Loucos;
- Como perder um homem em 10 dias;
- A proposta;
- Plano B;
- Tenacious D;
- Passe Livre;
- Eu queria ter a sua vida;
- A era do Gelo I, II e III;
- Tá dando onda;
- E, claro, os que mais gosto, O Diário de Bridget Jones I e II (tomara que o III saia da pré-produção).

Com esses, alguns clássicos e outros mais contemporâneos, é impossível, ou melhor, é proibido não rir!!!!
Um ótimo final de semana a todos!!!!! E boas gargalhadas!

Abraço
Mariana de Oliveira Wayhs – Publicitária

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ser ou não Ser?

Sempre que o assunto é Vestibular, ouço uma galera entre 15 e 18 anos manifestar uma dúvida permanente: qual profissão escolher? A que dá mais dinheiro, (normalmente a que mais é incentivada pelos pais), ou a que dará satisfação e realização profissional?

No tempo da juventude de nossos pais essa dúvida parecia menor. Parece que tinham mais convicção na escolha profissional. Escolhiam um caminho e seguiam por ele. Hoje a sensação é de que as dúvidas se multiplicam e as escolhas são bem mais difíceis. Muita gente diz que gosta de várias coisas ao mesmo tempo, pode exercer mais  de  uma atividade  diante das  inúmeras possibilidades . E aí? Como definir-se?

De tanto ouvir queixas, e diante de tanta dúvida, gostaria de ser consultor vocacional pra ajudar essa galera toda, mas como não tenho essa aptidão, arrisco-me apenas a dar alguns palpites. O primeiro passo é não desesperar-se diante da dúvida. Afinal de contas ela é importante para crescermos e exercitarmos nosso senso de discernimento. Depois, acho que um velho fundamento da minha profissão, o jornalismo, pode ser útil: quando se tem três notícias muito importantes, e você não tem espaço, deve escolher as duas mais importantes. Se mesmo assim elas não couberem nesse espaço, a escolha deve recair rigorosamente na mais importante.

Acho que isso vale também para nossas vidas. Precisamos permanentemente fazer escolhas. Elas devem ter o critério de hierarquia de importância. Às vezes um prosaico sorvete pode ser mais importante do que dormir mais cedo, mas outras vezes, escolher estudar é muito mais importante que ir ao cinema. Esse é um exercício desafiador. Mas quem está entre os 15 e 18 anos, talvez não precise antecipar as escolhas.

Nesse momento, observar o mundo e suas complexidades pode ser a melhor escolha.  Além do mais, não dá pra desprezar a experiência de quem já trilhou muitos caminhos e conhece seus atalhos. Os pais nessa hora são mais importantes do que imaginamos. Sente com eles, pois nada melhor para tirar dúvidas que um belo Papo Cabeça.

João Verissimo
Jornalista     

terça-feira, 12 de junho de 2012

O futebol islandês e o funk da bicicleta humana

Em meio à Eurocopa que está atraindo os olhares de todo o planeta para confrontos entre grandes estrelas do futebol do primeiro mundo, com estádios lotados e contratos publicitários milionários, vou falar sobre a Islândia. Uma ilha nórdica com cerca de 320 mil habitantes e com geografia predominada por montanhas, geleiras e vulcões. Apesar de pequeno (103 km²), é um país bem estruturado e com baixas taxas de desemprego, embora seja uma das nações mais afetadas pela crise econômica europeia.

No futebol, trata-se de um figurante: ocupa apenas a 131ª posição no Ranking da FIFA, atrás de Etiópia, Suriname e República Democrática do Congo, por exemplo. O principal representante da Islândia é o centroavante Gudjohnsen, que atuou por três temporadas pelo FC Barcelona. Entretanto na metade de 2010, os holofotes da imprensa esportiva apontaram para a terra da Björk. O Stjarnan Garðabær, clube que alterna entre as 1ª e 2ª divisões do campeonato nacional, começou a ganhar notoriedade não pelo desempenho dentro de campo, mas pelas comemorações inusitadas de gols. Coreografias inspiradas no Rambo e em uma pescaria foram as primeiras encenações a arrancar gargalhadas de quem assistia no YouTube e até mesmo em programas televisivos.

Até que eu resolvi entrar em ação.

Na época, eu freqüentava a comunidade Futebol Alternativo Off Topics (FAOT) do Orkut, e lá esse tipo de notícia é um prato cheio. Um dos participantes mais fanáticos do fórum, o Reinaldo, foi atrás de mais detalhes e encontrou a súmula da partida que teve a comemoração da “pescaria humana”. Descobriu que o jogador que simulava ser um peixe fisgado era o lateral Jóhann Laxdal. Na sequência, vários integrantes começaram a imaginar novas comemorações. E, também naquela época, o hit bizarro que atingia números incríveis de acesso era o funk da “Bicicleta Humana”, do grupo Mulekes Piranha. No clipe, tosco e cheio de efeitos ultrapassados, o grupo faz uma série de acrobacias que termina em um formato de bicicleta. Não deu outra. O Leonardo, outro participante da FAOT, lembrou da pérola. Fui ao Facebook, encontrei o perfil do atleta e, sem pensar duas vezes, mandei o vídeo como sugestão para a próxima partida. Recebi um “Hehe legal, nós vamos tentar o nosso melhor” como resposta. Encarei aquilo como um “Ok, entraremos em contato se precisarmos de você”, como se houvesse criado falsas expectativas para um trainee que procura emprego em uma multinacional.

E não é que, para minha surpresa, a sugestão se concretizou? No confronto contra o KR Reykjavík em 06 de agosto, Árnason abriu o placar para o Stjarnan aos 13 minutos do 1º tempo. Um gol feio, estranho, digno de várzea. Mas foi um gol. O grupo de jogadores correu para o outro lado do campo, provavelmente para onde havia uma concentração maior de torcedores, e montaram a bicicleta humana! O Stjarnan perdeu para o time da capital por 3 a 1, mas a coreografia foi gravada e reproduzida em programas como o Esporte Espetacular, Tá na Área do SporTV, figurou o quadro “Top 5” do CQC da Band, fora os que eu não consegui assistir. E está eternizada em páginas online como Olé, The Sun, GloboEsporte.com, ESPN, Pop Esporte e Terra.
Eu já simpatizava com a Islândia devido às minhas influências musicais (Sigur Rós, Múm, Amiina, GusGus, entre outros) e a partir daquele momento passei a me considerar um cidadão honorário, além de começar a acompanhar melhor o futebol local. Afinal, foi uma experiência muito bacana ver vários repórteres entrando em contato para saber a origem da comemoração, como conheci o Jóhann, se eu tinha interesse em viajar para a Islândia. Confesso que, embora estudante de jornalismo na época, eu me senti celebridade por 15 minutos. Mas para a história do Stjarnan e dos Mulekes Piranha (que após o fato começaram a aparecer em vários programas de auditório), tenho certeza que contribuí. 

Até a próxima!
Lucas Padilha - Jornalista

A mais bela canção de amor

Hoje é Dia dos Namorados, então, urge que se fale de amor. De músicas de amor, no caso. Cada um, cada casal tem a sua, as suas músicas para ouvir abraçadinho ou para chorar escondidinho. Eu tenho a minha. É There is a light that never goes out, dos Smiths.

Lembro que fiquei pasmado na primeira vez que a ouvi, sozinho ainda, num início de noite chuvoso e frio de uma sexta-feira já distante no tempo – é possivelmente a única música cuja primeira audição não me sai da memória. Uma melodia arrebatadora e uma letra meio trágica, de alguém que descobre o amor em sua última chance – ou algo assim. E esse amor parece ser tão definitivo, e tudo ao redor tão desimportante, que nem um caminhão de dez toneladas no caminho estragaria tudo.

“Há uma luz que nunca se apaga” – eu sempre penso quando estou na estrada. E cantarolo There is a light that never goes out, desde sempre a música da minha vida. Meu amorzinho também a ama. Nós a amamos. Porque Morrissey a canta com amor. E isso é tudo.

P.S.: Dinho Ouro Preto fez uma versão para essa canção em seu recente disco solo, mas me pareceu faltar amor.