sexta-feira, 28 de junho de 2013

Três dentro, três fora: um b-side esportivo da infância

Hoje eu acordei lembrando da minha infância. Aquele tempo em que o esporte atua como agente social em todos os ambientes: na vizinhança, nas escolas e em clubes. Mais do que as tradicionais modalidades presentes nas aulas de educação física (futebol, vôlei, basquete e até mesmo o caçador/queimada), as crianças eram capazes de cultuar verdadeiros spin offs esportivos. Um deles era o três dentro, três fora. Quem nunca jogou três dentro, três fora nos tempos de moleque? Aquele jogo minimalista que exigia coordenação motora, controle e tempo de bola era a grande diversão da minha turma – e garanto que de muitas outras. O regulamento era bem elaborado para haver “justiça” para todos os participantes.

Eis alguns artigos do Código de Ética que consegui puxar da memória:

1. A partida acontece na metade de uma quadra de futsal e consiste em dois ou três atacantes contra um goleiro;
2. A dupla ou trio só pode fazer gol após receber um passe sem deixar a bola cair no chão;
3. Gols com os pés só valem fora da área;
4. Dentro da área valem gols de cabeça, ombro, joelho, peito ou qualquer outro membro que não seja os braços e os pés;
5. A conclusão deve ser no primeiro toque; Não vale dominar a bola.
6. Cada gol legal vale um tento para os atacantes;
7. Cada finalização para fora ou defendida vale um tento para o goleiro;
8. Caso a bola toque na mão ou no braço de um dos atacantes, é considerado um tento para o goleiro;
9a. (versão 1). Caso a bola acerte a trave três vezes, os atacantes têm direito a cobrar um pênalti;
9b. (versão 2). A trave é neutra;
10. Vence quem acumular três pontos primeiro;
11. Em caso de vitória dos atacantes, o goleiro permanece mais uma rodada;
12. Em caso de vitória do goleiro, o autor do último chute errado ou defendido é o novo goleiro;
13. Caso os atacantes marquem gol utilizando o pé dentro da área ou após a bola quicar será um “gol bobo”;
14. O autor do “gol bobo” é o novo goleiro e a partida reinicia;
15. Divirta-se.

Nostalgias à parte, foi muito legal eu fazer essa espécie de insight solitário para resgatar fragmentos da minha infância. Fica como nota mental praticar mais vezes e, ao mesmo tempo, lanço o desafio: quais brincadeiras ou semi-esportes mais marcantes dos tempos de ouro de vocês? Vale o exercício!

Um abraço!
Lucas Padilha – Jornalista
@umtaldeLucas

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A resposta das crianças


Eu fico com a pureza da resposta das crianças. É a vida, é bonita e é bonita”. Gonzaguinha é autor de uma das mais belas canções desse Brasil. “Cantar e Cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz” deveria ser o lema da humanidade. Como é maravilhoso perceber que somos tão pequenos perto da grandeza desse universo. Desvendar os seus mistérios é o que tentamos fazer nessa busca incansável pelo conhecimento e justamente os nossos questionamentos é que movem tudo, mas nunca nos levam a respostas definitivas, pois o certo e o errado são muito relativos e dependem de diversos aspectos culturais.
Estou de volta depois dos melhores 6 meses da minha vida, o meu contato com o maior milagre de todos: a maternidade. Entre mamadeiras, fraldas sujas e descobertas emocionantes percebi que “viver feliz para sempre” é valorizar cada passinho do presente, respeitar a natureza da vida e não passar o tempo todo deixando essa espera para um grande final. O agora é para todo o sempre e dele depende o futuro.
E quem é o futuro? Todos nós o escrevemos e, exatamente por isso, precisamos parar de ficar apenas no rascunho. Vamos chegar à arte final? Como?
Primordialmente respeitando a infância, deixando que crianças sejam apenas crianças. Nesse sentido, indico um filme que marcou o meu período de licença maternidade: “Totalmente Inocentes”. Essa comédia satiriza Tropa de Elite e Cidade de Deus, mostrando a realidade da favela a partir dos passos de três amigos que pretendem entrar para o mundo do crime, mas não levam o menor jeito. Esse ponto leva à “reposta das crianças” ao crime: eles querem apenas curtir a vida e os amigos e, por isso, o meio não interfere em seus processos de identificação com a realidade a que estão expostos.
Vale a pena conferir e lembrar que “a vida devia ser bem melhor, e será, mas isso não impede que eu repita...
É bonita, é bonita e é bonita!!!! “Da Fé”, personagem do filme, que o diga.
Até a próxima
Abraço
Mariana de Oliveira Wayhs – Publicitária / mawayhs@unicruz.edu.br



segunda-feira, 24 de junho de 2013

Inscrições para o Desafio Papo Cabeça 2013 já estão abertas

     O desafio está lançado e as escolas de toda a região já começaram a ser visitadas. Em sua 3ª edição o Desafio Papo Cabeça da Universidade de Cruz Alta 2013 vai distribuir mais de 240 prêmios, entre tablets, dockstations, projetores multimídias, sons portáteis, pen drives, mochilas, e uma biblioteca digital móvel.
     A competição, que já está com as inscrições abertas até dia 19 de julho, está organizada em duas etapas: 1°) as equipes competirão a partir do blog do Desafio Papo Cabeça (desafiopapocabeca.blospot.com), por meio de quiz e produção de vídeo; 2°) as oito equipes que melhor pontuarem na fase on-line seguem para  fase final, de gravação dos programas na Unicruz TV. As que não se classificarem seguem em uma Faixa Extra, que também dará prêmios, com jogos on-line e campanha de acesso aos vídeos produzidos.  
    Para se inscrever as equipes precisam, primeiramente, de autorização da Escola a qual representarão. Cada uma pode ter até 30 integrantes, sendo que o número mínimo é de 21 (20 alunos e um professor), destes, obrigatoriamente 15 devem ser terceiranistas, os demais podem ser do 1° e 2° anos do Ensino Médio.
     Informações sobre todo o regulamento estão disponíveis no blog (desafiopapocabeca.blogspot.com) ou também podem ser obtidas pelo telefone (55) 3321 1552.

Veja como foi a grande final em 2012: CLIQUE AQUI.