Eu fico com a pureza da resposta das crianças. É a vida, é bonita e é bonita”. Gonzaguinha é autor de uma das mais belas canções desse Brasil. “Cantar e Cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz” deveria ser o lema da humanidade. Como é maravilhoso perceber que somos tão pequenos perto da grandeza desse universo. Desvendar os seus mistérios é o que tentamos fazer nessa busca incansável pelo conhecimento e justamente os nossos questionamentos é que movem tudo, mas nunca nos levam a respostas definitivas, pois o certo e o errado são muito relativos e dependem de diversos aspectos culturais.
Estou de volta depois dos melhores 6 meses da minha vida, o meu contato com o maior milagre de todos: a maternidade. Entre mamadeiras, fraldas sujas e descobertas emocionantes percebi que “viver feliz para sempre” é valorizar cada passinho do presente, respeitar a natureza da vida e não passar o tempo todo deixando essa espera para um grande final. O agora é para todo o sempre e dele depende o futuro.
E quem é o futuro? Todos nós o escrevemos e, exatamente por isso, precisamos parar de ficar apenas no rascunho. Vamos chegar à arte final? Como?
Primordialmente respeitando a infância, deixando que crianças sejam apenas crianças. Nesse sentido, indico um filme que marcou o meu período de licença maternidade: “Totalmente Inocentes”. Essa comédia satiriza Tropa de Elite e Cidade de Deus, mostrando a realidade da favela a partir dos passos de três amigos que pretendem entrar para o mundo do crime, mas não levam o menor jeito. Esse ponto leva à “reposta das crianças” ao crime: eles querem apenas curtir a vida e os amigos e, por isso, o meio não interfere em seus processos de identificação com a realidade a que estão expostos.
Vale a pena conferir e lembrar que “a vida devia ser bem melhor, e será, mas isso não impede que eu repita...
É bonita, é bonita e é bonita!!!! “Da Fé”, personagem do filme, que o diga.
Até a próxima
Abraço
Mariana de Oliveira Wayhs – Publicitária / mawayhs@unicruz.edu.br