quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Competição


Vivemos tempos muito competitivos. Há disputa de  todos  os  tipos  e em  todos os lugares. Somos induzidos  a  competirmos  permanentemente, desde a situação mais  simples até  às  mais   complexas. Há competições  familiares, na  nossa  rua, com nosso  vizinho, de bairro  com  bairro, na  escola   com  os  colegas, entre  turmas, entre  escolas, cidades, estados,  países, nas empresas, no  futebol e em  inúmeras outras  possibilidades. O mundo  é  competitivo.
O período eleitoral, por exemplo, é igualmente uma competição acirrada, emotiva, por  vezes fundamentalista  e  radical.
O problema é que a competição não significa guerra  que  gera desconforto e  consequências  pouco  construtivas. Competir não quer dizer que as pessoas tenham que romper amizades, se tornarem inimigas. Há uma mistura dessas ideias.  Competir é escolher habilidades e talentos que melhor se encaixem em  determinadas  situações.
Não significa, com isso, que  quando  alguém não  é  escolhido  ou não é  o  vencedor  de uma  disputa  esportiva, por  exemplo, seja o  pior  dos  seres, ou  pior  dos  times. Talvez, naquele momento, aquela habilidade não foi comtemplada em detrimento de uma melhor. Isso deve ser compreendido com  equilíbrio . Claro que não é bem assim aceitar uma  perda.
Há sofrimento, mas isso deve remeter sempre a  busca  de  superação  e  aprimoramento, justamente  porque  o  mundo é  assim, competitivo.
Por isso que se diz que é preciso estar pronto paras  as  várias  situações  que  se  apresentam. Estudar, crescer, amadurecer, desenvolver-se, significa, antes de  tudo,  estar  preparado para  a  vida. 
João Verissimo - Jornalista