quarta-feira, 13 de julho de 2011

Tela OLED - que novidade é essa?


Estamos sendo bombardeados por novidades tecnológicas que invadem nosso dia a dia com mensagens que nos encantam, enchem nossos olhos, falam de alta definição, e muitas vezes usam termos que não fizemos a menor ideia do que significam. Os novos aparelhos de televisão, por exemplo, são um destaque. Pense em quantas características e funções foram agregadas nos últimos meses a este eletrodoméstico e de quantos desses termos nós temos a clara noção do que realmente significam.

A novidade da hora é a TV de LED (Light Emitting Diode = Diodo Emissor de Luz). Na verdade, o princípio da tv de LED é muito similar ao da tv de LCD. Os aparelhos de LCD têm uma lâmpada de luz branca e brilhante (backlight), cuja luminosidade é filtrada pelos cristais líquidos da tela. É de se esperar que o branco quando emitido pela tela não seja tão branco assim, pois o cristal líquido não consegue deixar passar completamente a luz branca emitida pelo backlight, e o preto não é tão preto, pois o mesmo cristal líquido não consegue reter completamente a passagem da mesma luz branca para gerar a ausência total de luz na tela. Não estou dizendo que os aparelhos são ruins. Muito pelo contrário. São ótimos, mas essa característica do branco mais puro e do preto mais intenso (maior contraste) são os principais ganhos das TVs de LED.

Os aparelhos de LED geram imagens formadas por milhares de lâmpadas independentes que se acendem para emitir diferentes cores. Como os LEDs são independentes, eles têm a capacidade de gerar um branco muito mais puro, pois a luz produzida por eles não encontra barreiras durante sua emissão; e o preto é muito intenso, pois para gerar essa cor (ou ausência de cor) basta que os LEDs se desliguem. Para formar imagens, cada LED simplesmente emite uma cor que se soma às cores emitidas por todos os demais LEDs. O resultado é uma gama de cores mais rica (mais fieis), melhor contraste, consequentemente, melhor resolução. Outra vantagem é a economia de energia, que pode chegar a 40% em relação à TV de LCD, sem falar que os aparelhos de LED são muito mais finos.

Contudo, a grande novidade mesmo é a tela de OLED (Organic Light Emitting Diode). Extremamente versátil, essa tecnologia já vem sendo empregado em aparelhos de televisão, bem como em leitores digitais e consoles portáteis.

Como assim, orgânico?

Você se lembra o que aprendemos em nossas aulas de química? Orgânico é tudo aquilo que possui carbono em sua composição. Isso mesmo: LEDs compostos por camadas de compostos carbônicos. Quando estimulados, esses LEDs emitem luz em milhares de cores com tanta potência que dispensam a utilização de backlights. Assim, as telas OLEDs são ainda mais finas, pois camadas do aparelho passam a ser desnecessárias.

PRINCIPAIS VANTAGENS
- Telas tão finas que parecem mais uma folha de papel;
- Contraste de verdade. Sem luz de fundo, o preto mantém o princípio de ser formado com LEDs que se apagam. A tela não emite nada de luz para gerar o preto – assim se tem o preto total;
- Um dos principais problemas das TVs de LCD e Plasma é o ângulo de visão reduzido. Em muitos aparelhos com essas tecnologias, assistir um pouco fora do centro do aparelho gera uma grande perda de definição. Com as telas OLED isso não acontece;
- Já pensou poder torcer uma tela sem que ela se quebre? A tecnologia OLED permite produzir aparelhos que com esse recurso. Composta por lâminas plásticas ou metálicas, também pode produzir telas transparentes, o que dá aos aparelhos uma aparência bastante futurista.

Para saber mais acesse:
http://bloglge.com.br/2010/09/28/tv-oled-o-futuro-da-tecnologia-nas-tvs/
http://www.clickatualidade.com.br/

Até a próxima.

Jeison Costa – Publicitário
jertel@unicruz.edu.br