E aí pessoal!
O tempo voa, né? Já estamos na metade do ano e, em breve, nas festas da virada. Quando fiquei cara a cara com a data de hoje, confesso que me assustei com a velocidade de mais um ano e comecei a pensar nas minhas promessas de ano novo, quantas consegui cumprir, quantas ainda faltam? Os doze meses são poucos para tantas metas.
Tudo isso me fez lembrar de um filme super legal que retoma essas questões: “Noite de ano novo.” Ele traz várias histórias de esperança e expectativas em relação à passagem de ano, as quais se conectam no decorrer do filme. Além de um elenco fantástico, como é possível ver na capa abaixo.
Essa produção faz pensar justamente sobre as expectativas: serão elas o problema principal do ser humano? Vamos tomar como exemplo o fato de acreditarmos que tudo pode mudar na virada de ano e, quando os fatos não correspondem nossos desejos, uma sensação de derrota e incompletude passa a consumir nossos pensamentos.
Essas datas festivas nos fazem acreditar que vamos fazer as pazes com quem não falamos o ano todo, que um grande amor vai aparecer em breve, que nossa vida financeira vai melhorar como em um passe de mágica. De repente, as coisas começam a demorar para acontecer e as pessoas mergulham em um mar de sofrimento.
A questão é “de onde vem essa obrigação de sempre estarmos bem”? E, retomando Carlos Drummond de Andrade, se tiver uma pedra no meio do caminho?
Se pensarmos friamente, não sabemos o que vamos encontrar pela frente e talvez nem sejamos capazes de controlar nossas expectativas, pois o ser humano precisa ter fé nas coisas. Mas viver o presente, fazendo o melhor possível dele, sem depositar toda a nossa energia no que queremos alcançar, parece mais seguro. Esperar o melhor é sempre bom, mas saber tropeçar e ter a capacidade de retomar o caminho faz parte dessa jornada.
O que acham?
Abraço
Mariana de Oliveira Wayhs – Publicitária
mawayhs@unicruz.edu.br