Há alguns dias fiquei muito feliz com a ideia de um grupo de acadêmicos paulistas, da Faculdade de Engenharia Industrial, a Fei, que projetaram geradores para serem colocados nos metrôs de São Paulo. A energia cinética produzida no movimento de cada catraca do metrô, por onde passam mais de um milhão de pessoas por dia, geraria energia limpa.
Falar de metrô parece um pouco distante, mas queria chamar atenção para falar das formas de captação de energia. Os alunos da Fei tiveram uma idéia simples e sustentável. “Energias limpas” não causam poluição, como o próprio nome diz e incluem as energias renováveis. O Brasil tem grande potencial de captação dessa energia retirada de fontes naturais, mas que, infelizmente, são pouco aproveitadas por aqui.
A energia solar é captada por painéis solares e transformada em energia elétrica ou mecânica, porém a instalação tem custo alto. Os países que mais investem são: Japão, Estados Unidos e Alemanha.
Para captar a energia eólica é preciso instalar turbinas nos cata-ventos. O movimento das turbinas gera energia elétrica que pode ser armazenada ou diretamente utilizada. O Brasil, segundo dados divulgados pelo Conselho Global de Energia Eólica, é responsável por quase metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa só 0,38% do total mundial.
A energia hidrelétrica é a mais controvérsia de todas, produz energia sem poluir, mas para isso, é preciso armazenar grande quantidade de água. Esse alagamento de áreas prejudica a biodiversidade do local.
A menos conhecida é a energia geotérmica que é retirada do calor do interior da terra. A captação é feita através de uma usina geotérmica que gera eletricidade. Porém, é uma energia cara já que precisa de muito investimento financeiro e o aproveitamento é baixo.
E aí, será que temos, ou não, potencial no Brasil para desenvolver formas de captar energias limpas? De preferências, as duas primeiras neh?!